10 de setembro de 2011

Essa noite

Não pode ser coincidência, não pode, não pode...
Eu espero que não seja, eu espero mesmo.

Eu já me retirei tantas vezes e nenhuma foi doce, nenhuma sequer foi amarga pra esquecer. Tanto afastamento foi sem vida, foi anestesia pura. E essa noite eu vou ouvir todas as canções, vou ver todas as imagens de pessoas felizes e vou colocar nossos rostos nelas. E vamos sorrir. Como se nada mais dependesse de condições, meios ou formas.

Seria apenas viver. Respirar e suspirar de novo.
E eu vou fingir que isso não é coincidência. Me permita pensar assim essa noite.

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