1 de agosto de 2011

Palavras vagas de domingo/segunda

Mais leve do que durante a semana, assim vai acabar o meu domingo. Isso é bom.
Nesse exato momento queria ter alguém aqui, não exatamente alguém que eu conheça, com um nome ou uma personalidade já familiar. Queria alguém que representasse tudo que eu quis e tentei ser durante tantos anos. Alguém com quem conversar sem pensar na cobrança, nas grades, alguém que nem precisasse se importar muito com tudo que penso... mas caso se importasse é por estar sendo realmente sincero e não apenas pragmático.
Eu tentei por muito tempo ouvir as pessoas e entrar no mundo delas pra poderem conhecer o meu. A maioria das tentativas (poderia até dizer todas) não deram certo. Já busquei muito o oposto: o romance, o desleixo, a irrealidade, a carência e vários outros fatores que eu não sou, me magoando pelo simples fato de fazer parte de mundos que não pertenço. Agora eu estou naquele período do ano em que necessito fazer parte de algum lugar. E é aí tudo se altera: não mais desvendar mundos nem aceitar rotinas opostas.
Viver no meu lugar até que algo que me encante os olhos me convide pra entrar.

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