26 de abril de 2011

The rose and the little prince

Aquela tarde não foi rotina. Eu não olhava pela janela como uma fuga. Pelo contrário, queria que cada rua esticasse mais alguns kilometros... Eu sentia minhas mãos e meus pés, mas nada mais fazia sentido. Não conseguia deixar as pernas enraizadas no chão como qualquer pessoa normal. Não. Eu tinha que expressar como cada acorde era rápido e brutal, fazendo meu sangue se agitar - assim como são as sensações boas. O cheiro era o mesmo, familiar de um dia distante. Uma pontinha de sorriso sismava em escapar pela janela, o coração sumia do peito tal qual a velocidade que atingia no silêncio. Só me acalmava quando tentava me entreter, por várias vezes, muito bem sucedidas por sinal.

Pensando no desfecho, acho que ainda posso ver de longe como é bonito, por mais que eu não possa cuidar... É uma peça rara, nem todos podem possuir ou se aproximar, só quem não sabe o valor que tem chega perto o bastante, sem o medo de quebrar. Por isso olho pela vitrine... desejo todos os dias que passo pela frente poder ter algo tão bom pra oferecer em troca.

2 comentários:

  1. já que a Coposul nao fatura nada, porque não ler o Pequeno Principe? hauhauahuhauah!
    bem fofo esse livrinho! *.*

    ;*****

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  2. saushaushau =D é fofo né?! ainda bem que algumas coisas não mudam... é bom poder viajar e pensar em algo que não seja o dia-a-dia.

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