14 de setembro de 2010

E há tempos são os jovens que adoecem...


"Eu quis o perigo e até sangrei sozinho" e nada do eu fiz foi o suficiente. Como você não esquece alguém pregado a ti? Acho que eu quis me arriscar, eu quis comprar a briga e agora já não brigo até o fim, não tenho forças... É muito ruim ficar sabendo de coisas que eu nunca quis saber, "nos deram espelhos e vimos um mundo doente", bom, de um jeito ou de outro eu sei a história completa. E sei onde eu fico nela, "quem me dera ao menos uma vez ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convercer". Como é horrível não ver mais esperanças, não tenho mais como reagir, já tentei de tantas formas chamar a atenção pro meu mundo, como eu o vejo, como eu o sinto, como eu o amo. Não quero mais pensar em todas as coisas que eu ouvi, e ouvi hoje mais um pouco de lixo passado e guardado na garganta. Queria gritar, ou até falar baixinho, o modo não importava. "Disseste que se tua voz tivesse força igual a imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa mas a vizinhança inteira"... Eu queria poder voltar e mexer em tudo. Quantas vezes já falei isso? Acho que não adianta, se mil vezes o tempo voltasse, por mil vezes tudo ficaria igual. "Os sonhos vem, e os sonhos vão, o resto é imperfeito"... "E acreditar que o mundo é perfeito, que todas as pessoas são felizes"...



Misturei alguns trechos de "Indios" e "Há Tempos" que completaram as palavras que me faltaram.

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