27 de fevereiro de 2009

Partindo e repartindo corações

Não sei se relevo ou se me entrego. Essa contradição eterna dos que amam e até desamam com a mesma força. O mundo todo é mais bonito quando o que é bonito vem de dentro. Cada sorriso depende do objeto de nossa admiração, do seu andar, do seu falar, do seu aroma, da sua poesia.
Aí está o mal. Levar ao pé da letra todo gesto confuso e inebriante que o outro faz ocasionalmente. O coração toca em um ritmo sem compasso e muitos sentimentos se misturam; paz e agonia viram uma só.
Por isso eu acredito que todo coração que ama é explosivo, falante, confiante, variável, forte e corajoso, nem que seja para si próprio.


Inebriante, eu sempre quis usar essa palavra.

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